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Viagem fotográfica na Patagônia chilena e argentina no outono

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A Patagônia é um dos destinos mais bonitos para pessoas como eu, que gostam de paisagens, céus infinitos e natureza. A Patagônia vista no período de outono é um espetáculo de cores. É provavelmente a melhor época para visitá-la. Decidi que o próximo destino é apenas uma jornada fotográfica nesta parte do mundo. Depois da grande experiência na Nova Zelândia decidi fazer uma viagem fotográfica novamente.

A tipologia da viagem fotográfica que fiz na Nova Zelândia é muito interessante e gostei muito dela. Por isso quero repetir a experiência na América do Sul. Neste tipo de viagens os participantes são 6, 8 ou no máximo 10 pessoas. A viagem é projetada especificamente para ver os lugares, que visitamos, nas melhores condições de luz. Podemos esperar admirar essas paisagens únicas, mesmo por horas, esperando pela melhor luz. Como vai entender, essa maneira de viajar é muito diferente das viagens “ver e correr” com dezenas de pessoas, que hoje formam uma grande parte da oferta turística. Uma vez testado este tipo de viagens, apaixonei-me imediatamente por essa filosofia de deslocação.

O grupo é composto por dez pessoas e por isso temos dois fotógrafos profissionais, que nos acompanham. Nossos dois tutores fotográficos, verdadeiros especialistas do destino, nós fizeram admirar todos os aspectos da Patagônia outonal. Foram espetaculares os amanheceres em frente aos Cuernos del Paine e em frente ao Monte Fitz Roy da Laguna Capri. Mas com a grande variabilidade do clima nesta parte do mundo a cada momento do dia podem ocorrer luzes e espectáculos incríveis!

A viagem aconteceu na primeira quinzena de abril. O tempo, que tivemos, foi bom. Às vezes chovia, mas nunca mais que algumas dezenas de minutos. O vento, que geralmente é incessante durante o verão, é muito menos poderoso e presente no outono. Os ótimos céus para as fotos eram muitos.

A VIAGEM:

A minha viagem para a Patagônia começou na cidade chilena de Punta Arenas, onde chegamos depois duma escala com uma mudança de avião em Santiago do Chile. Note nem: No aeroporto de Santiago tem que pegar sua bagagem e fazer o check-in novamente para o voo doméstico para Punta Arenas. No aeroporto de Punta Arenas dois fotógrafos profissionais nos esperavam, que nos acompanharam durante toda a viagem. Uma vez carregada a bagagem nos dois veículos todo terreno partimos para Puerto Natales, onde passamos a primeira noite.

A viagem é bem estruturada com excelentes momentos para visitar as maravilhas desta parte espetacular da Patagônia. Passamos as primeiras quatro noites no Parque Nacional Torres del Paine.

Visitamos o Salto Grande, uma cachoeira linda e seguimos o caminho para o Mirador Cuernos e o Lago Nordenskjöld. Observamos um pôr do sol ao Lago Grey ao longo do caminho até o miradouro del Lago Grey.

Vimos um nascer do sol espetacular na ilhota, onde o Restaurante/Hosteria Pehoe está localizado. Outro amanhecer menos afortunado vimos perto da Expora Lodge e do Salto Chico. Fotografamos os guanacos com o arco-íris atrás ao longo da estrada para o Puente Laguna Amarga, logo após a Lagoa Larga. Uma vez no Puente Laguna Amarga, admiramos as Torres del Paine. Assistimos a um pôr do sol dum miradouro sobre o Rio Serrano.

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Três noites são passadas em El Chalten. Ao longo da estrada ao pôr do sol a cem quilômetros de distância de El Chalten vimos a silhueta do Fitz Roy. Mas no dia seguinte as nuvens cobrem a montanha imperturbáveis. No primeiro dia não podemos ver as montanhas, só podemos imaginá-las. Mas no dia seguinte durante a excursão para a Laguna Capri depois de horas de espera o Fitz Roy mostra-se na sua imensidão.

Visitamos o Canyon do Rio de las Vueltas duas vezes e numa ocasião somos recompensados com um pôr do sol sublime. As cores da vegetação durante a excursão curta à cachoeira Chorillo del Salto são espetaculares. A vegetação tem cores, que variam entre vermelho brilhante, o amarelo, verde, ocre e marrom – uma profusão de cores. Com uma curta caminhada visitamos o miradouro de los Condores e veremos algumas dessas grandes aves planando.

O dia mais bonito é a excursão à Laguna Capri. Saímos cedo de manhã, ainda escuro, e subimos 400 metros de altitude, iluminando o caminho com as nossas tochas. Chegamos, sendo ainda noite no topo, e descemos em direção ao nosso ponto de observação em frente à Laguna Capri. Nuvens cobrem o Fitz Roy, mas o resto do céu é claro. O amanhecer vem maravilhoso, mas a montanha está sempre escondida pelas nuvens. Esperamos algumas horas e o Fitz Roy aparece num espetáculo, que não pode ser descrito, que deve ser vivido e admirado em silêncio.

Passamos uma noite em El Calafate. De manhã visitamos o glaciar espetacular Perito Moreno. Nesta ocasião tenho a sorte de filmar o colapso duma parte do glaciar. Mas o que mais me surpreendeu e impressionou foram os sons do glaciar: Os sons ensurdecedores, que parecem ser o ruído, produzido por um cabo de aço em tensão, que está quebrando. O gelo é submetido a rangidos causados pela enorme pressão. São ruídos, que realmente dão a ideia do poder deste espetáculo da natureza.

Do lado culinário de El Chalten recomendamos “La Waflería” com waffles espetaculares. Enquanto encontra-se em El Calafate não perca fazer uma paragem na sorveteria “Acuarela” na rua principal. Na Patagônia argentina deveria provar o “Cordero Patagônico” em El Calafate.

Passamos a última noite em Punta Arenas.

CONSIDERAÇÕES FINAIS:

A viagem é espetacular e recomendo esta viagem para todos os amantes da fotografia. Os fotógrafos, excelentes profissionais e conhecedores dos lugares, que dispensam os seus conhecimentos sobre o local e técnicas fotográficas e o grupo, em que todos compartilham a mesma paixão, são vantagens muito importantes.

Se quiser saber mais sobre os lugares visitados no roteiro da Patagônia, visite as páginas na categoria da Patagônia Argentina e da Patagônia Chilena. No meu canal de YouTube na Playlist  Argentina e Chile, encontrará vídeos e fotos da viagem. Além disso parti após esta viagem para uma semana sozinha para explorar a Ilha de Páscoa. 

Texto português corrigido por Dietrich Köster.

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