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Poucos lugares do mundo têm o charme e a extraordinária riqueza de obras-primas de arquitetura e de arte da Praça de São Marcos (Piazza San Marco), que abre-se para a lagoa e é o símbolo de Veneza. A praça mantem inalterado o charme, que durante séculos tornou-se um passo indispensável da volta grande de viajantes do mundo inteiro.
A maior emoção temos, quando chegamos à praça da água e todos podem vivenciar esse sentimento descendo à paragem de vaporetto na bacia de San Marco. Em frente fica o campanário de San Marco com a loggia de Sansovino, que entrou em colapso em 1902 e foi reconstruído como era. À esquerda fica a Libreria Sansoviniana (Biblioteca Marciana) do décimo-sexto século e à direita o gótico veneziano e a delicada policromia do Palácio Ducal, a suntuosa residência dos Doges e a sede dos principais magistrados da cidade, que é rico em tesouros de arte.
Mais alguns passos e eis a Basílica de São Marcos ao lado do Palácio Ducal, exibida em toda a sua grandeza. Construída no século XI e reestruturada várias vezes, é o testemunho mais significativo da arquitetura bizantina-românica, o que torna Veneza única: Cinco grandes cúpulas, a fachada brilhante de mosaicos, em que destacam-se quatro cavalos de bronze, cópias daqueles transportadas de Constantinopla em 1200, exibidas agora no Museu adjacente da Basílica. A Basílica tem o interior decorado com 4.000 metros quadrados de mosaicos sobre um fundo dourado único no mundo, feito ao longo de 800 anos e o piso em mármore policromado. Entre os tesouros há a Pala d’Oro, sendo uma das maiores obras-primas de ourivesaria de todos os tempos, e o Tesouro de São Marcos.
A Basílica é um pano de fundo para a grande praça, a sala de visitas de Veneza, limitada dos outros lados pelas Procuratie, cujas arcadas elegantes abrem cafés históricos e lojas elegantes. Para marcar o tempo o badalar dos dois mouros, golpeando as horas do sino, tem vista para o famoso relógio astronómico, que dá o nome à torre elegante do século XV, decorada com esmaltes e douramentos.
Texto português corrigido por Dietrich Köster.
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