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O Vale de Aosta é a mais pequena região da Itália, localizada no extremo noroeste do país. É limitada ao noroeste da França, ao norte da Suíça, enquanto ao sul e a leste pelo Piemonte.
O Vale de Aosta é atravessado pelo rio Dora Baltea, que com o seu vale é a única planície da região, no cujo centro fica a cidade de Aosta, enquanto para o oeste, sul e norte a região é cercada por altas montanhas dos Alpes, que em muitos lugares ultrapassam os 4.000 metros. Mais de 40 picos de montanhas do Vale d’Aosta elevam-se acima de 4.000 metros.
A partir do vale principal ramificam numerosos vales menores: Para o norte são o Vale de Gressoney, Val d’Ayas, Valtournenche, Val del Gran San Bernardo e Val Ferret, enquanto para o sul são o Vale di Champorcher, Val di Cogne, Valsavarenche, Val di Rhêmes, Valgrisenche, Valle del Piccolo San Bernardo e Val Veny.
As áreas planas são pouco mais de 4% da região inteira, o resto são montanhas. A altitude média da região é mais de 2.000 metros e 6% do território é composto por glaciares. As montanhas localizadas ao norte ao longo da fronteira com a Suíça fazem parte dos Alpes Peninos, enquanto aquelas localizadas a oeste na fronteira com a França fazem parte dos Alpes Graios.
Ao norte encontram-se as imponentes montanhas do Monte Rosa (Punta Dufour com 4.634 metros), o Cervino/Matterhorn com 4.478 metros e o Grand Combin com 4.314 metros. Além do Grand Combin é o Colle del Gran San Bernardo com 2.473 metros, que liga o Val d’Aosta com a Suíça.
Para o oeste perto da fronteira com a França fica o maciço do Monte Branco com 4.810 metros, a mais alta montanha dos Alpes e da Europa inteira. Mais ao sul fica o Colle del Piccolo San Bernardo com 2.188 metros, que liga o Val d’Aosta com a França. Ao sul da fronteira com o Piemonte existe o maciço de Gran Paradiso com 4.061 metros.
O Vale de Aosta o que ver: as atrações turísticas
A indústria do turismo é a mais próspera do Vale d’Aosta. As belezas naturais e artísticas são uma forte atração para o turismo moderno. Centros de inverno como Courmayeur, Gressoney, Breuil-Cervinia, La Thuile, Valtournenche, Champoluc são entre os mais famosos da Itália. Destacam-se os restos pré-históricos como visíveis no Piccolo San Bernardo e mais ainda aqueles dos tempos romanos, que marcam o centro histórico da cidade de Aosta ou como as ruínas romanas ao longo da estrada Consular da Gália, que ligava a Itália com a França e a Suíça. O Vale de Aosta tem muitas vilas medievais bem preservadas e algumas termas como as de Saint-Vincent (Thermes de Saint-Vincent) e de Pré-Saint-Didier.
Os castelos antigos são agora uma das principais atrações do Vale de Aosta. Praticamente todas as cidades, vilas e aldeias do vale tem o seu próprio castelo. Estes castelos foram construídos originalmente para fins de defesa e o controle do território, mas mais tarde eles tornaram-se com o passar do tempo símbolos de riqueza e poder. Entre os mais bonitos e pitorescos castelos são para ver os castelos de Fénis, Graines, Châtel-Argent, Châtelard, Montmayeur (ou Arvier), Ussel, Bard, Quart, Sarriod de la Tour em Saint-Pierre e Issogne.
São muito grandes as áreas naturais protegidas. O Parque Nacional do Gran Paradiso, que estende-se também em Piemonte, é um dos mais antigos Parques Nacionais italianos. No Vale de Aosta existe também um Parque Natural Regional de Mont Avic e várias áreas naturais e jardins botânicos (Jardim alpino Paradisia em Valnontey, Jardim alpino Saussurea perto de Courmayeur, Jardim Botânico de Castel Savoia em Gressoney-Saint-Jean, enquanto o Jardim alpino Chanousia, localizado no Piccolo San Bernardo, está localizado a poucos metros ao longo da fronteira francesa. A montanha mais alta do continente europeu, o Monte Branco, domina o Vale de Aosta com os seus 4.810 metros de altura.
Texto português corrigido por Dietrich Köster.