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O percurso descrito aqui da Escócia por um período de 10 ou 11 dias pode começar e terminar em Edimburgo ou Glasgow.
Famosa pelas Terras Altas (Highlands) – uma área montanhosa coberta por charneca – mas também por seu litoral, que é recortado por baías e fiordes (Moray Firth, Firth of Tay, Firth of Forth), que penetram profundamente no interior, o país é um jogo constante de contrastes com uma quantidade incrível de diferentes ambientes desde as colinas de Dumfries e Galloway no sul à vida selvagem e paisagens solitárias das Terras Altas (Highlands) para o norte.
Para chegar à Escócia deve reservar um dos muitos voos de baixo custo, que chegam em Edimburgo e Glasgow. À chegada ao aeroporto vamos tomar nosso carro reservado para o tempo, que nos permite atravessar as Terras Altas da Escócia.
1° Dia: Edimburgo
Dia de visita a Edimburgo, a capital da Escócia com um percurso no caminho real, que liga os dois castelos históricos da cidade, as ruas medievais e edifícios do século XVIII da Cidade Nova (New Town). Como capital de elegância Edimburgo é uma das cidades mais famosas da Europa por seu estilo de vida. O centro oferece exemplos magníficos de elegância artística, que chega até o século XVII, enquanto a parte moderna – construída no século XVIII – é um modelo de planeamento urbano. Na parte medieval destaca-se o Castelo com vista para a cidade e para a “Royal Mile” (Milha Real), que liga o Castelo ao Palácio de Holyroodhouse. As áreas históricas da cidade (Old e New Towns) foram declaradas Património da Humanidade pela UNESCO em 1995.
Pernoita em Edimburgo.
2° Dia: Edimburgo – Pitlochry – Blair – Aviemore (125 milhas, 200 km)
Partimos de Edimburgo para Pitlochry, uma das estâncias de férias mais elegantes da Europa. Hoje o nosso percurso continua para uma visita de Blair Castle, encantadora casa e residência do Duque de Atholl.
Pernoita em Aviemore.
3° Dia: Aviemore – Dunrobin – Costa Nordeste – Thurso (166 milhas, 265 km)
Dia de visita ao vale do Rio Spey, do Parque Nacional Cairngorm, do Castelo Dunrobin e da residência dos Duques de Sutherland. O castelo está cheio de salas com pinturas valiosas, móveis e mobiliário antigo. No jardim com terraço sobre o mar pode assistir ao voo de aves de rapina. A rota continua ao longo da costa nordeste do país.
Pernoita em Thurso.
4°-5° Dias: Ilhas Órcades (150 milhas, 240 km)
Dois dias inteiros de viagem para as Ilhas Órcades (Orkney), um grupo de 67 ilhas, das quais 29 são apenas habitadas. A UNESCO fez entrar a arte neolítica presente nas Ilhas Órcades entre os Patrimónios da Humanidade em 1999. Destes monumentos fazem parte um grande túmulo de câmara (Maes Howe), dois círculos de pedra cerimoniais (as pedras de Stenness e o Anel de Brodgar) e um assentamento (Skara Brae). São importantes assentamentos pré-históricos, que dão luz aos aspectos da vida liderada pelo ser humano pré-histórico mais de 5.000 anos atrás neste arquipélago remoto do norte da Escócia. As ilhas são também um paraíso para os amantes da natureza. Visita à baía de Scapa Flow, a cena dos incidentes trágicos da guerra, e a pequena capela italiana, construída por prisioneiros italianos, que transformaram um barraco entre 1943 e 1945. Então chegamos a Kirkwall, a localidade principal do Mainland, a maior ilha do arquipélago com um porto movimentado e ruas pedonais pavimentadas.
Pernoita nas Ilhas Órcades.
6° Dia: Thurso – Costa Nordoeste – Ullapool – Inverness (200 milhas, 320 km)
Hoje um belo itinerário ao longo da costa selvagem e encantadora do noroeste, passando por uma bela paisagem. A Kylesku pode fazer uma pequena volta pelas colónias de focas e aves marinhas. Paragem em Ullapool, uma pequena estância balnear do Loch Broom. Chegada em Inverness, a capital das Terras Altas (Highlands).
Pernoita em Inverness.
7° Dia: Inverness – Urquhart – Loch Ness – Kyle of Lochalsh (90 milhas, 144 km)
Continuamos a penetrar nas Terras Altas da Escócia, onde a natureza e o silêncio reinam. A rota corre ao longo do lendário Loch (= lago) Ness. Paramos e visitamos as ruínas do Castelo de Urquhart num promontório do lago, um dos motivos mais fotografados da Escócia. Chegamos em Port Augustus no extremo sul do Loch Ness e preseguimos para Loch Garry, Loch Loyne e Loch Claunle até chegar a Kyle of Lochalsh, ponto de entrada para a ilha de Skye. Visitamos o Castelo de Eilean Donan, que era a cena do filme “Highlander”.
Pernoita em Kyle of Lochalsh.
8° Dia: Ilha de Skye (Ilhas Hébridas) (150 milhas, 240 km)
Excursão dum dia inteiro à ilha de Skye, a maior das Hébridas. A ilha é muito bonita, rica em vida selvagem com uma paisagem de tirar o fôlego, montanhas escarpadas, costas escarpadas, fiordes num mundo, onde as tradições celtas sobrevivem ainda. Todas as placas de sinalização são bilíngues em inglês e gaélico.
Pernoita na ilha de Skye.
9° Dia: Kyle of Lochalsh – Vale de Glencoe – Ilha de Mull (160 milhas, 256 km)
Partimos de Kyle of Lochalsh e atravessamos o vale de Glencoe com um grande impacto visual para chegar a Lochaline. Daqui chegamos por ferry à Ilha de Mull, que atravessamos até a extremidade ocidental de Fionnphort. A partir daqui pegamos a balsa para a ilha de Iona, dominada pela abadia em pedra cinza, fundada por São Columbano em 563.
Pernoita na ilha de Mull.
10° Dia: Oban – Kilchurn – Inverary – Glasgow (150 milhas, 240 km)
Tomamos a balsa de Craignure na ilha de Mull para Oban no Firth of Lorne do continente. Continuamos para Dalmally, onde pode visitar as ruínas do Castelo de Kilchurn, rodeadas por uma paisagem bela. Paramos em Inverary, uma vila típica escocesa às margens do Loch Fyne, onde pode visitar o castelo do mesmo nome. Nosso itinerário continua pela visita à aldeia de Luss ao longo da parte central do Loch Lomond. Em seguida o itinerário atinge Glasgow, a maior cidade da Escócia.
Pernoita em Glasgow.
11° Dia: Glasgow – Edimburgo (50 milhas, 80 km)
Em Glasgow vale a pena visitar a majestosa Catedral de St Mungo, o único exemplo de igreja medieval escocesa, que permaneceu intacta. A cidade é um centro dum estilo reconhecido na arquitetura e no desenho. Continuação para Edimburgo.
Texto português corrigido por Dietrich Köster.
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