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No alto Vale Venosta/Vinschgau na província de Bolzano/Bozen, a curta distância da fronteira com a Suíça e não longe da fronteira com a Áustria, fica uma pequena jóia da arquitetura tirolense: A vila de Glorenza/Glurns. Uma pequena vila, que tem apenas 886 habitantes, situada a 907 metros de altura acima do nível do mar.
Glorenza/Glurns é provavelmente o exemplo melhor preservado duma vila fortificada do Alto Ádige/Südtirol. A aldeia originou-se como uma vila de fronteira estratégica e como local de comércio entre o Tirolo e a Lombardia. Tornou-se vila no início do século XIV e mais tarde foi cercada por muralhas flanqueadas por valas.
A pequena vila está ainda completamente cercada por muralhas antigas quadrangulares do século XVI, estendendo-se por um quilómetro, caracterizada por torres semi-circulares nos cantos e as paredes têm três portas-torres quadradas: A Porta di Tubre (Kirchporten), a Porta di Malles/Mals e a Porta di Sluderno/Schluderns. Podem ser visitadas a torre da Porta di Tubre e a curta passagem ao longo das paredes.
A vila dentro das muralhas é uma sucessão de pontos de vista muito pitorescos, muralhas, torres e galerias. A praça central é o Stadt-Platz, que é caracterizada por uma fonte e sobre a qual enfrentam-se edifícios de várias formas e estilos. Nalguns portões das muralhas são ainda visíveis lemas e inscrições, que remontam ao período fascista.
Fora das muralhas e doutro lado do rio Ádige fica a igreja paroquial de San Pancrazio (Kirche St. Pankratius) do final do século XV. A igreja tem uma torre sineira do século XIV com uma torre em forma de cebola barroca. A sua base tem um afresco de finais do século XV.
No período de Advento há um pequeno mercado de Natal em Glorenza/Glurns.
Texto português corrigido por Dietrich Köster.