A cidade de Franschhoek está localizada no coração dos Cape Winelands a apenas 60 km da Cidade do Cabo. A cidade é uma das mais antigas cidades da África do Sul, fundada por imigrantes huguenotes franceses em 1688.
Após a revogação do Édito de Nantes em 1685 , quando o protestantismo foi proibido em toda a França, muitas famílias huguenotes dum total de 200.000 pessoas fugiu da França. Alguns refugiaram-se para os Países Baixos e 277 deles chegaram com um navio à Cidade do Cabo, então uma colónia neerlandesaholandesa. Graças ao seu trabalho as primeiras videiras foram plantadas e assim começou a produção de vinho na África do Sul.
O governo neerlandês deu-lhes terra num vale chamado Olifantshoek, que mais tarde foi renomeado Franschoek, que significa “canto francês”. A cidade mantém ainda o seu carácter francês e a sua arquitetura é no estilo neerlandês típico do Cabo.
Em memória do património cultural huguenote foi inaugurado em 1948 um grande monumento à cultura huguenote. Ao lado do monumento é o interessante Museu Cultural dos Huguenotes (Huguenot Memorial Museum), que está aberto de segunda a sábado: das 09h00 às 17h00 e às domingos das 14h00 às 17h00).
A maioria dos imigrantes huguenotes eram enólogos experientes e isso levou a um rápido aumento no cultivo de videiras na África do Sul. Todos os tipos de cultivo tradicional da videira são adotados nas vinhas de Franschoek. Vai gostar os excelentes vinhos brancos, como Sauvignon Blanc, Chardonnay, Semillon e Chenin Blanc e os ricos vinhos tintos como Cabernet Sauvignon, Shiraz, Pinot Noir e Merlot.
Hoje graças ao seu passado e seus excelentes vinhos Franschoek é um importante centro turístico com estúdios de artistas, fazendas para a degustação de vinhos, lojas de antiguidades e restaurantes finos.
A cidade é rica em casas de estilo colonial neerlandês do Cabo e abriga um monumento dedicado aos huguenotes. Está situada numa pitoresca paisagem de montanhas e vinhedos. Franschhoek é agora famosa por ser a capital da comida e do vinho da África do Sul.
Texto português corrigido por Dietrich Köster.