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O Castelo de Marmila em Las Plassas estava em ruínas, mas agora sendo restaurado. Devido à sua localização trata-se dum dos mais pitorescos e fascinantes da Sardenha graças ao isolamento dramático no topo duma colina perfeitamente cónica com vista para a larga e baixa planície circundante. Uma ampla muralha rectangular, mas irregular delimita a fortificação, que inclui uma área de 550 metros quadrados. Dentro do castelo encontram-se os restos duma cisterna e duas torres, uma ao norte e a outra ao sul perto da entrada. Uma outra cisterna está localizada fora do castelo perto do lado norte da fortificação.
O Castelo de Las Plassas (Castrum Marmillae) foi construído entre o décimo e o décimo-primeiro século para defender a fronteira sul do Reino Judicial de Arborea juntamente com os castelos de Arcuentu, Monreale, Sanluri, Barumele e Lacon. Esta fortificação – historicamente atestada pela primeira vez em 1164 – está localizada no topo duma colina íngreme e solitária a 274 metros acima do nível do mar num ponto privilegiado para o controle militar da importante rota comercial, que ligava o Campidano para o Sarcidano e as Barbagias ao longo do leito do rio Flumini Mannu.
O castelo de Marmila foi em seguida submetido a diferentes dominações: De 1164 até 1192 ele estava sob o controle de Génova, em seguida a partir dessa data ele foi conquistado por Pisa, que em 1206 o vendeu ao Reino de Arborea. Mais tarde o castelo foi novamente nas mãos dos pisanos. A partir de 1324 o castelo será disputado entre os arborenses e os aragoneses, tornando-se parte dos domínios aragoneses com a derrota final dos arborenses em 1409.
Informações práticas: O castelo de Marmila em Las Plassas fica entre Vilamar e Barumini e é alcançado a partir da estrada n° 131 Cagliari-Oristano saindo pouco antes de Sanluri e tomando a estrada número 197 e segui-la por 17 km até chegar à vila de Las Plassas, dominada pelas ruínas do castelo. O castelo é atingido após uma subida íngreme ao longo dum caminho, que atravessa a estranha colina de formato cónico.
Texto português corrigido por Dietrich Köster.