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Esta rota, que começa na cidade medieval de Carcassonne e continua na cidade de peregrinação de Lourdes na França, nos levará a visitar algumas cidades do norte da Espanha como Burgos, Palencia e Valladolid. Então vamos entrar no norte de Portugal, onde encontra-se o belo vale do Douro e vamos visitar a cidade do Porto e ao longo da costa vamos entrar na Galiza para visitar Cabo Finisterra e Santiago de Compostela. Depois entramos novamente em Portugal para visitar Braga, Guimarães e Coimbra.
Dia 1
Carcassonne – Lourdes 260 km
Carcassonne é uma bela cidade medieval com um anel duplo de muralhas e 53 torres, uma catedral gótica interessante e um belo castelo. A cidade encontra-se desde 1997 na lista do Património Mundial da UNESCO. Depois de visitar Carcassonne chegamos a Toulouse. Vemos o rio Garonne e na distância pode-se já ver os Pirinéus. Nosso objetivo de hoje é Lourdes, que alcançamos após algumas horas. Em Lourdes ficamos no excelente Resid&Co la Closeraie. Passamos a noite caminhando por esta cidade, que é um lugar de peregrinação mundialmente conhecido. Vemos o santuário e a gruta, onde Nossa Senhora apareceu. Lourdes está localizado no sopé dos Pirinéus e a área é muito verde com florestas densas e muitos riachos.
Dia 2
Lourdes – San Sebastián (Donastia) – Burgos – Palencia 500 km
No início da manhã vamos fotografar com a luz do dia a gruta, onde Nossa Senhora apareceu. Então vamos começar a nossa passagem pela Espanha. Por volta de 09:30 avistamos o oceano Atlântico e agora faltando poucos quilómetros da fronteira com a Espanha e San Sebastián. A área desta cidade parece muito boa. Vemos, que vale a pena de parar por alguns dias. A cidade está situada numa bela baía com uma ilha no centro. Continuamos, no entanto, porque o nosso objetivo é chegar à cidade de Burgos. Tomamos a estrada em direção a Vitória (Gasteiz), cruzando a Cordilheira Cantábrica e em seguida aparecem enormes campos de trigo. Mais que passamos para o interior da Espanha mais as florestas diminuem-se. Estamos na Meseta espanhola.
Para o almoço paramos em Burgos. A cidade tem uma bela catedral gótica, construída entre os séculos XIII e XVI, que em 1984 foi declarada Património da Humanidade pela UNESCO. Muito bom é o portal da catedral, chamado “Puerta del Sarmental” e o claustro. Digna de nota é a capela do século XV, conhecida como “Capilla del Condestable”. Também vale a pena visitar os muros da cidade com a Puerta de San Esteban, a Puerta de Santa Maria e o Paseo de los Cubos. Outros locais a visitar são: o Mosteiro de las Huelgas, a Casa del Cordón e várias outras igrejas.
Burgos pode ser usado como uma base para várias excursões: a apenas 20 km de Burgos os amigos da pré-história podem visitar o sítio arqueológico de Atapuerca. Este sítio foi declarado Património da Humanidade pela UNESCO. As escavações na Serra de Atapuerca desenterraram os restos mais antigos de seres humanos encontrados na Europa, que datam dum milhão de anos atrás. A visita é feita por meio de visitas guiadas, que duram 3 horas.
Também para os fãs da pré-história cerca de 160 km de Burgos existe a possibilidade de visitar as maravilhosas grutas de Altamira, iguelmente incluídas na lista da UNESCO. Infelizmente por causa do mau estado de conservação das pinturas, foi decidido há alguns anos uma forte limitação das visitas. No entanto foi recriada uma cópia perfeita das cavernas no interior do Museu de Altamira.
Outro sítio da UNESCO, que está localizado a menos de 100 km de Burgos quase a meio caminho entre Burgos e Logroño é San Millán de la Cogolla, onde estão o Mosteiro de Yuso e o mosteiro contíguo de Suso com uma bela igreja românica. Foi aqui, onde a literatura do idioma castelhano nasceu.
Após a parada em Burgos vamos voltar para o carro e enquanto estamos a tomar uma parte muito desolada da Espanha parece que estamos no meio do deserto. Acontece que nos deparamos com uma fila interminável de carros sob um calor sufocante. Depois de algumas horas de passagem lenta e um desvio por uma rota alternativa chegamos à cidade de Palencia, onde ficamos no excelente Hotel Eurostars Diana Palace.
Dia 3
Palencia – Valladolid – Bragança – Chaves 330 km
O objetivo final deste dia é Portugal. Ao longo do caminho paramos em Valladolid, uma bonita e antiga cidade, onde visitamos a Catedral, a Plaza Mayor e o mercado da cidade velha, a Igreja de Santa Maria la Antigua, a Igreja de San Pablo e o Mosteiro de São Bento. Valladolid foi a antiga capital da Espanha até 1561.
Nas proximidades de Valladolid vale a pena de visitar o Castelo de Penafiel, o Castillo de Iscar, o Castillo de la Mota em Medina del Campo e o Castillo de Villafuerte.
Por volta de 10:30 nós encontramos novamente fora de Valladolid uma paisagem semi-deserto. Estamos sempre no vale do Douro (Duero em castelhano) e depois chegamos na pitoresca aldeia de Simancas com um belo castelo e ruas estreitas e casas muito típicas. A Simancas há um importante arquivo: o Arquivo Geral de Simancas, que preserva antigos manuscritos.
Outra parada em Tordesilhas, famoso pelo tratado do mesmo nome, no qual Espanha e Portugal dividiram em 1494 o mundo. A Tordesilhas vale a pena de visitar a Plaza Mayor e o lugar e o edifício onde foi assinado o tratado.
Perto de Zamora, uma cidade rodeada por muralhas e uma ponte medieval, a terra é muito vermelha. Depois de 20 km chegamos em Mueles del Pan, uma aldeia com rochas lunares e um lago, onde o vale do rio Esla encontra-se com o rio Douro. É maravilhoso! Paramos para comer no Pan Mueles com uma vista maravilhosa ao rio e às montanhas.
Às 13h30 tomamos o carro e agora há apenas 60 km até a fronteira com Portugal. Entramos em Portugal e temos de mudar o tempo. Portugal pertence ao fuso duma hora de menos.
Ficamos em Bragança, uma bela cidade velha, onde visitamos o enorme castelo do século XII com a Torre de Menagem, que caracteriza a cidade e onde no interior fica um museu militar. Depois visitamos o “Domus Municipalis”, um exemplo da arquitetura românica civil do século XV e o Pelourinho. Estamos aqui no extremo nordeste de Portugal na região de Trás-os-Montes. Há muitas florestas e a área é montanhosa. Bragança deve a sua importância ao facto de que ele deu o nome à dinastia real, que reinou em Portugal durante séculos. Se tiver tempo recomendo uma estadia dum par de dias em Bragança.
Dirigimos para Chaves, onde passamos a noite. A estrada entre Bragança e Chaves tem além dos bosques verdes formações rochosas interessantes, que lembram aos tempos pré-históricos. O mais característico é a Pedra Bulideira, que está localizada pouco antes de Aguas Frias. Algumas dezenas de quilómetros antes de chegar a Chaves paramos a Águas Frias para beber na fonte, que provavelmente deu o nome à aldeia. Depois dum refresco no hotel (Forte De Sao Francisco Hotel) tomamos o jantar e em seguida fazemos uma visita ao castelo iluminado. Chaves apresenta monumentos valiosos incluindo a Ponte romana de Trajano, um bairro medieval interessante, um belo castelo, fortalezas e igrejas antigas.
Dia 4
Chaves – Mateus – Vale do Douro – Porto 220 km
Hoje estamos indo para Vila Real, mas pelo mapa somos atraídos por um sinal, que indica um castelo nas proximidades. Pouco depois identificamos este castelo. Está colocado à direita sobre uma gigantesca pedra e decidimos tentar a admirá-lo de perto.
Vamos desviar da estrada principal e passamos por uma aldeia pobre. Perguntamos algumas pessoas como podemos ver melhor o castelo e mostrar-nos como subir em cima doutra pedra, que domina a pequena aldeia. Aqui podemos admirar de perto o castelo. A gente dizem, que remonta à dominação dos mouros e que chama-se Castelo dos Mouros.
Perto de Vila Real visitamos o belo palácio do Solar de Mateus do século XVIII, construído pelo arquiteto florentino Nicolau Nasoni, sendo um exemplo típico do barroco português. Os jardins do palácio são muito bonitos, especialmente o túnel característico de plantas.
Em seguida dirigimo-nos para o Porto. O verde torna-se intenso e os miradouros sobre o Vale do Douro (inscrito na lista da UNESCO desde 2001) oferecem uma visão única aos terraços e às vinhas, que produzem o famoso vinho do Porto, e às curvas profundas do rio.
O Douro é um dos rios mais importantes da Península Ibérica atravessando a Espanha e Portugal e depois de quase 900 km deságua no Oceano Atlântico perto do Porto. Paramos para almoçar num parque, onde há nascentes de água quente. Trata-se duma área muito agradável à sombra de enormes pinheiros. Passamos a estrada entre Peso da Régua e Entre os Rios e em seguida desviamos para Penafiel.
Chegamos finalmente ao Porto. É uma bela cidade sendo a segunda maior em Portugal. Estamos hospedados no Hotel Eurostars Das Artes. A parte antiga do Porto foi declarada Património da Humanidade pela UNESCO em 1996.
A cidade está situada numa localização pitoresca perto da foz do Douro. É também conhecida como a cidade das pontes. As mais famosas são: a Ponte de D. Maria Pia, uma obra de grande beleza arquitectónica, construída pela empresa de Gustave Eiffel como ponte ferroviária entre 1876-1877 como projeto de Théophile Seyrig e a ponte de D. Luís I, construída em 1886 também como projeto do engenheiro Seyrig. Esta ponte é um dos marcos do Porto. Finalmente há ainda a ponte da Arrábida, uma construção mais moderna (1957-1963).
Porto é uma cidade de origem romana. Monumentos interessantes são a Catedral (Sé), construída no século XII ou XIII, originalmente em estilo românico, mas restaurada nos séculos XVII e XVIII. O interior é barroco. O coro é interessante e de estilo românico, enquanto o claustro do século XIV é coberto com azulejos com cenas do Cântico dos Cânticos. Não muito longe encontra-se no típico estilo manuelino a igreja do convento de Santa Clara (século XV). Não muito longe da catedral fica o Palácio da Bolsa em estilo neoclássico do século XIX e a Igreja de São Francisco, uma igreja românico-gótica do século XIII. A Igreja barroca dos Clérigos com a torre do mesmo nome com 75 metros de altura, uma obra do século XVIII do arquiteto florentino Nicolau Nasoni, é o símbolo da cidade. A partir da torre pode-se admirar um esplêndido panorama do Porto. Outro exemplo duma fachada barroca há na Igreja do Carmo nas proximidades.
Entre os museus dignos de ser mencionados existe o Museu Nacional Soares dos Reis com as mais famosas obras do escultor português António Soares dos Reis (1847-1889) e uma coleção de achados arqueológicos, pinturas, esculturas e arte sacra. Após o passeio pela cidade vamos para jantar num restaurante típico do Porto.
Dia 5
Porto – Vigo – O’Grove 180 km
Hoje dirigimo-nos ao norte ao longo da costa do Porto até a fronteira com a Espanha. Passamos por cidades do litoral como Vila do Conde, Póvoa de Varzim e chegamos a Viana do Castelo, onde admiramos a Basílica de Santa Luzia, um trabalho do século XX, semelhante ao Sacre Coeur de Montmartre em Paris, e o Castelo de Santiago da Barra.
Em seguida atravessamos a cidade de Caminha, onde vemos o Forte da Ínsua, localizado numa pequena ilha perto da foz do rio Minho. O forte com cinco baluartes foi construído entre 1649 e 1652 por D. Diogo de Lima. Em vez de tomar o caminho mais curto para a Espanha atravessamos o rio Minho e a fronteira entre Portugal e a Espanha em Monção, onde há um serviço de barco. Carregamos o carro na balsa e atravessamos a fronteira, mudando novamente o fuso horário.
Rumo a Vigo visitamos o castelo de San Sebastián. Para a noite escolhemos a vila litorânea de O’Grove, onde ficamos no Hotel Norat O Grove – La Toja. Temos um jantar com peixe e vamos em seguida para a cama. É interessante, que a mudança do fuso horário permite-nos ter o pôr do sol em torno de 22-22.30!
Dia 6
O’ Grove – Santiago de Compostela – Cabo Finisterre – O’Grove 360 km
Hoje visitamos um dos mais importantes centros de peregrinação medievais: a cidade de Santiago de Compostela, capital da Galiza e o objetivo final do “Caminho de Santiago”. Destruída pelos muçulmanos no final do século X, a cidade foi totalmente reconstruída nos séculos seguintes. Cheia de palácios e igrejas românicas, góticas e barrocas, a sua parte antiga é um património mundial da UNESCO. Merece sem dúvida uma visita.
O edifício mais impressionante da cidade é a catedral, que é uma mistura de estilos: românico, gótico, barroco. A catedral possui uma vista para a Praça do Obradoiro. Sua entrada é o belo Portico de la Gloria, construído pelo Maestro Mateo em 1188, com figuras, que representam o apocalipse. Dentro da catedral está o túmulo de São Tiago (Santiago). Outro edifício de grande interesse é o Hostal de los Reyes Católicos (Hospital Real de Santiago de Compostela), localizado noutro lado da Praça do Obradoiro, em estilo gótico, construído em 1499 pelos monarcas espanhóis como uma pousada para peregrinos.
Outros edifícios, que merecem uma visita são: o arco de Mazarelos, que é a única porta restante das muralhas medievais. A Casa do Cabildo tem uma bela fachada barroca de 1758. O Convento de Santo Domingo de Bonaval data do século XIII. A Facultad de Geografía e Historia de la Universidad de Santiago de Compostela, que foi construída no século XVIII, tem belos quartos decorados com afrescos. O Monasterio de San Martín Pinarius em estilo barroco data dos séculos XVI e XVII. O Palacio de Gelmírez foi construído no século XII e XIII e é considerado um dos melhores exemplos do estilo românico espanhol. O Palacio de Rajoy é agora a sede do governo da Galiza, datando do século XVIII e possuindo uma fachada neo-clássica espetacular.
Depois da visita de Santiago de Compostela continuamos em direção da costa do Cabo Finisterra. Paramos para almoçar na praia. Aqui a costa é muito especial: Há alguns fiordes chamados rias, onde há belas praias realmente inesperadas. A água do mar é azul como nos trópicos e a areia da praia é branca. Por causa do Oceano Atlântico a água não é quente! Este trecho da estrada é muito bom, ladeado de algumas belas montanhas.
Depois de ter percorrido uma fabulosa rota costeira chegamos ao Cabo Finisterra, que possui um farol. Em frente temos a imensidão do Oceano Atlântico com uma vista para o oceano, de onde Cristóvão Colombo partiu. É emocionante ver a espuma do mar batendo sobre essas rochas. No caminho de volta notamos o grande câmbio da maré, que ocorre ao longo da costa da Galiza. A praia, onde almoçamos, não é mais visível e mesmo do campo de futebol permanecem somente das portas os pólos, que saem da água. O resto está submersa no mar. Hoje de noite vamos jantar no O Grove deliciosos calamares!
Dia 7
O’Grove – Braga 180 km
Começamos por volta das 9h e vamos atravessar a fronteira com Portugal. O nosso destino é a cidade de Braga. Desta vez passamos a ponte fronteiriça, que está localizada entre Tuy e Valença e em seguida continuamos a Braga, onde estamos hospedados no Hotel Albergaria Bracara Augusta que está localizado no centro histórico.
De tarde visitamos uma das cidades mais antigas de Portugal. Braga foi fundada pelos romanos sob o nome de Bracara Augusta (e daí o nome do nosso hotel). Após um período de declínio após a invasão dos visigodos e dos mouros, foi transformada em sede dum bispo no século XII. Depois a cidade passou por um período de prosperidade, especialmente no século XVIII, quando tornou-se um centro do barroco e foi chamada a Roma portuguesa.
Para visitar: a Catedral (Sé) do século XII em estilo românico e manuelino. No interior do claustro estão as capelas com os túmulos dos pais do primeiro rei de Portugal e um museu de arte sacra. São interessantes também a Igreja da Misericórdia, a Casa dos Coimbras, a Capela dos Coimbras (século XVI), o Arco da Porta Nova, que é a entrada das muralhas da cidade do século XVIII e a Igreja de São João de Souto. Muito bom é o Antigo Paço Arquiepiscopal Bracarense em gótico e barroco com o jardim de Santa Bárbara. A Torre de Menagem é o edifício único restante do antigo castelo de Braga, que foi demolido em 1906. A cidade tem muitos edifícios cobertos de azulejos. Perto de Braga é o santuário do Bom Jesus do Monte, construído sobre uma colina entre 1784 e 1857, onde pode gozar uma bela vista sobre a cidade.
Dia 8
Braga – Guimarães 20 km
Esta manhã às 8h30 partimos de Braga, onde ontem passamos um dia agradável. Primeira paragem de hoje é a cidade vizinha de Guimarães (20 km). Trata-se dum outro Património Mundial da UNESCO. É aconselhável parar mais um dia em Braga ou Guimarães para ver mais detalhes destas duas belas cidades. Esta cidade é considerada o berço da nação portuguesa. Aqui nasceu o primeiro rei de Portugal: D. Afonso I. Guimarães é uma cidade antiga bem preservada com palácios e igrejas medievais. A arquitetura dos séculos XV-XVIII é particularmente representada. O monumento mais antigo é o velho castelo e em sua vizinhança há a igreja românica de São Miguel do Castelo e o Paço dos Duques. É uma magnífica residência real do século XV. O exterior do edifício é caracterizado por um número de lareiras incríveis. Alguns dos quartos são reservados para o Presidente da República Portuguesa. Há também um museu com móveis, porcelana e tapeçarias. Vale a pena visitar algumas igrejas como a de Nossa Senhora da Oliveira do décimo século e a igreja barroca de São Francisco do século XV. Nas proximidades de Guimarães pode visitar o miradouro da Penha a 575 metros de altura.
Dia 9
Guimarães – Feira – Aveiro – Coimbra 230 km
Após a visita de Guimarães nosso objetivo em direção ao sul é atravessar a cidade do Porto e continuar até Santa Maria da Feira, uma vila popular conhecida para o seu castelo do século XI. É um trabalho defensivo impressionante e muito bonito. Estamos admirando o subsolo, as muralhas e as torres. A visita da exposição foi muito agradável e o guardião do castelo ficou conosco e acolheu-nos calorosamente.
Depois de visitar Feira dirigimos para Aveiro. A cidade é famosa pela casa dos azulejos e pelos seus canais, assim chamada a Veneza portuguesa. Aveiro é atravessada por canais como Veneza e está localizada ao lado duma grande lagoa na foz dum rio. Para visitar: o convento de Jesus do século XV e a catedral do século XVI. Compramos um azulejo típico.
Continuamos a sul ao longo da costa até chegar à Praia de Mira e Figueira da Foz, duas estâncias balneárias com belas praias. O destino final de hoje é a cidade histórica de Coimbra. Na estrada de Figueira da Foz, que leva a Coimbra, visitamos a bela vila murada de Montemor-o-Velho.
Finalmente chegamos a Coimbra. Estamos hospedados no Hotel Tivoli Coimbra, um ótimo hotel. Depois relaxamos por um momento no quarto e vamos começar a explorar a cidade: o centro histórico com as suas igrejas, o museu e a universidade, que está localizada no topo da colina acima do rio. Passeando pela cidade velha paramos para jantar num pequeno local pitoresco.
Dia 10
Coimbra
Hoje dedicamos a manhã à visita de Coimbra, a antiga Aeminium dos romanos, e decidimos visitar a famosa universidade, que está localizada no coração da cidade alta. A biblioteca barroca Joanina – uma das mais belas bibliotecas do mundo, contendo 300.000 volumes – e o Salão Nobre são muito belos. A universidade foi fundada em 1290. Além da universidade estão a visitar em Coimbra: a antiga catedral (Sé Velha) em estilo românico – um dos melhores exemplos da arquitectura românica em Portugal, construída em 1170 -, o mosteiro de Santa Cruz com a sua igreja do século XVI com azulejos de estilo manuelino e no interior os túmulos dos dois primeiros reis de Portugal Afonso I e Sancho I e o Museu Nacional Machado de Castro, alojado nas salas do antigo palácio episcopal e mostrando uma das mais importantes colecções de escultura portuguesa dos séculos XV e XVI. Vale a pena de ficar pelo menos duas noites em Coimbra.
Excursão para fazer nas proximidades: visitar as ruínas romanas de Conimbriga (15 km ao sul ).
A rota continua para Lisboa e o Algarve —->
Texto português corrigido por Dietrich Köster.
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